1. (Vocacionadas de Chiúre) O que motivou a Ir.Julieta a ser missionária?
Ir. Julieta: O motivo forte é de seguir Jesus Cristo, e respondendo ao chamamento à vocaçao Religiosa; a missão leva sempre ao anúncio do mesmo Senhor aos jovens na realidade AD GENTES e INTER GENTES! e onde a obediência me mandasse.
2. (Vocacionadas de Chiúre) Ir. Julieta, o que lhe dá mais alegria na sua missão?
Ir. Julieta: O serviço gratuito aos mais necssitados sem esperar recompensa. Irmãos de todo o mundo e isto faz viver a essencialidade em Cristo com o testemunho de vida anunciando Cristo e o seu Reino.
3. (Vocacionadas de Chiúre) Qual é a mensagem que deixa para nós vocacionadas e para os jovens de Moçambique particularmente de Cabo Delgado?
Ir.Julieta: A vós Vocacionadas para seguir Jesus Cristo é preciso saber escolher na vida o que se quer ser e decidir; conhecer e seguir Jesus o centro da vida, o grande ideal, só Ele é a grande felicidade do nosso ser. Digo o mesmo para os jovens de Moçambique ou de Cabo Delgado. Isto é claro que exige um trabalho pessoal, através da oração, aprofundamento da Palavra de Deus e a vivência dos valores cristãos e humanos.
4. (Aspirantes) Quais são as actividades que tem realizado com os destinatários da sua missão?
Ir. Julieta: As actividades do acolhimento aos imigrantes e refugiados para os ajudar a integrar-se na realidade e cultura italiana através da escola de italiano, formação humana e cristã e multireligiosa, fazendo o percurso de catequese muito delicado porque são pessoas de muitas confissões de fé diferentes, cursos de costura, Bordados, Malharia e o acompanhamento personalizado normal e psicológico. Na comunidade intercultural de FMA assumo também a animação da comunidade como Directora das Irmãs e da Obra da missão de Porta Palazzo. E toda a mediação cultural dos serviços sociais juntos com a Igreja arquidiocesana de Turim e a mediação dos refugiados e imigrantes na cadeia. No âmbito da evangelização é arduo e delicado.
5. (Aspirantes) Qual é a mensagem que a Irmã deixa para nós aspirantes?
Ir. Julieta: Queridas, procurai conhecer em profundidade Jesus Cristo que vos amou primeiro, vivei no seu amor e segui o Mestre e as exigências do seu Reino. Seguir Jesus quer dizer renunciar outras coisas, porque Cristo é a máxima felicidade na vossa vida. Seguir Jesus é também aceitar as consequências da vida Religiosa com muita paixão, alegria e fidelidade.
6. (Ir. Verdiana) Quais são os maiores desafios que encontra na missão?
Ir. Julieta: Dificuldades de encontrar espaços para alojar os imigrantes e refugiados, dificuldade de alimentação para eles, espaço para dormir, dificuldades para a legalização dos documentos. O percurso da Evangelização não é facil por vários motivos: muitas seitas, porém, temos tido sinais de esperança de algumas que fazem o catecumenado e outras recomeçam a vida sacramental. Outras entram na autonomia de vida de trabalho e ja têm casa. Estes são os frutos destes 4 anos da missão.
7. (Ir. Verdiana) Ir. Julieta, como se sente sendo a primeira FMA moçambicana – missionária na terra dos nossos fundadores?
Ir. Julieta: Sinto muita alegria e gratidão às nossas irmãs pioneiras que nos passaram o espírito do Instituto. Ao mesmo tempo sinto uma grande responsabilidade por representar a África nesta missão de Porta Palazzo. A nossa inspectoria como Gratidão dos 60 anos da nossa presença em Moçambique e como o Carisma está a crescer em África e neste pedaço de África que é Moçambique, vive esta pertença do Instituto que gratuitamente se dá com alegria na evangelização na Europa, neste caso Turim, na terra dos Fundadores.
8. (Ir. Rosária) Ir. Julieta, quando e como surgiu a sua vocação missionária?
Ir. Julieta: Em 1986 fiz o pedido missionário, vivi a missão na minha terra (Moz) em diferentes casas testemunhando e anunciando Jesus Cristo. Em agosto de 2006 com a obediência de Madre Antonia Colombo com o nascimento da obra de Porta Palazzo deixei Moçambique para a missão de Turim, mas não deixei de ser eu mesma, acolhi o momento e comecei aprender a testemunhar Cristo na nova realidade do mundo dos imigrados e refugiados e também a testemunhar com a vida Jesus Cristo aos irmãos de todos os continentes.
9. (Ir. Rosária) Desde os primeiros anos de experiência missionária até hoje, como é que se sente?
Ir. Julieta: Sinto-me feliz. Vivo cada dia como Dom de Deus. O meu desejo e o empenho é o de ser dom gratuito para todos. Ser serviço na alegria salesiana.
10. (Ir. Rosária) Sente que é Deus quem a chama a tornar-se mais feliz e a tornar outros felizes? Que experiência nos conta?
Ir. Julieta: A verdade é que Deus nos ama! Se nós vivemos o nosso Baptismo e a Vida Religiosa e o dom do Carisma de D. Bosco e de Madre Mazzarello toda a nossa vida deve ser e levar-nos a Missão do Da mihi animas cetera tolle.
Expressão de Ir. Celina Auxiliadora: Não deixamos de nos orgulhar pela coragem da nossa primeira Irmã que abriu as portas para novos horizontes e fronteiras. Este facto nos interpela, não podemos ficar indiferentes, somos convidadas a rezar sempre por ela e procurar estar atentas à voz do Senhor. Obrigada Senhor pelo dom da vocação missionária que concedestes a Ir. Julieta e a coragem do seu SIM a este chamamento. Que com a força do Espírito Santo, haja mais vocações missionárias para o REINO na nossa Inspetoria.
Ir. Apoline Uwimanitegetse.
* Ir. Julieta João é uma FMA moçambicana, atualmente missionária em Turim (Itália), comunidade de Porta Palazzo.
Fonte: Informativo Comunicando abril – junho 2012 (Inspetoria S. João Bosco – Moçambique)
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