15 dicembre 2012

90 anos de presença FMA

«O CONVITE para todas as comunidades da Inspetoria Santa Teresinha (Brasil - Manaus) é reavivar o ardor missionário à luz do exemplo e testemunho de nossas Irmãs que abriram estradas, rasgaram florestas, atravessaram cachoeiras para implantar entre os indígenas a novidade do Evangelho e da fé cristã.
Cabe ao Âmbito MISSÃO realizar esta mensagem de ardor missionário, que recorrerá nossas casas e chegará aos nossos destinatários: Alunas(os), Ex-alunas(os), funcionários... e demais admiradores do trabalho realizado nestes 90 anos.
A figura que escolhi para iniciar esta série de Irmãs missionárias que nos precederam é:

Irmã MARIA CORNACHIA
Natural de Faenza-Itália, veio ao mundo no dia 9 de fevereiro de 1912. Esta pequena cidade situa-se nos Pré-Apeninos, numa paisagem verde e calma, cheia de prados, flores e córregos de água (parece com a Amazonia). Aos 9 anos recebe a Eucaristia. Por si mesma decide receber diariamente a comunhão. O amor a Jesus Eucarístico conduz Maria a uma consagração total a Jesus. Assim, aos 20 anos entra no aspirantado missionário de Arinhano; segue sua formação no noviciado de Casanova, sempre em vista da missão além-fronteiras.
Depois da Profissão faz o curso intensivo para as missionárias. Ir. Maria é enviada ao Brasil, especificamente a S. Gabriel da Cachoeira. Depois em Taracuá, Pari Cachoeira e Yauareté. Em seguida consegue conquistar as crianças da escola, do oratório, com sua bondade, sua atitude e desejo de promoção e habilidade nos trabalhos manuais. Foi definida como “carismática para a catequese dos meninos”, e esta missão a realizará até os últimos meses de sua vida em Belém do Pará .
Várias malárias vieram a enfraquecer sua saúde. Mesmo assim encontrava-se na assistência no pátio, nos recreios, nas noites de animação no internato de S. Gabriel. As crianças a rodeavam e para elas tinha palavras de bondade e comunicação de mensagens evangélicas. Como diretora da comunidade era clara e precisa, amiga de todas e disposta a ajudar, confortar a cada Irmã. Repetia: “Gente, vivamos sempre alegres”. Sua passagem pelo Rio Negro deixou um testemunho de serviço, alegria e humildade nas comunidades onde viveu. OBRIGADA Ir. Maria. Seguimos teus passos!»


Ir. Fermina López, nas comemorações dos 90 anos de presença das FMA no Rio Negro (Amazonas – Brasil)

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