«O CONVITE para todas as comunidades da
Inspetoria Santa Teresinha (Brasil - Manaus) é reavivar o ardor missionário à
luz do exemplo e testemunho de nossas Irmãs que abriram estradas, rasgaram
florestas, atravessaram cachoeiras para implantar entre os indígenas a novidade
do Evangelho e da fé cristã.
Cabe ao Âmbito MISSÃO realizar esta
mensagem de ardor missionário, que recorrerá nossas casas e chegará aos nossos
destinatários: Alunas(os), Ex-alunas(os), funcionários... e demais admiradores
do trabalho realizado nestes 90 anos.
A figura que escolhi para iniciar esta
série de Irmãs missionárias que nos precederam é:
Irmã MARIA CORNACHIA
Natural de Faenza-Itália, veio ao mundo no
dia 9 de fevereiro de 1912. Esta pequena cidade situa-se nos Pré-Apeninos, numa
paisagem verde e calma, cheia de prados, flores e córregos de água (parece com
a Amazonia). Aos 9 anos recebe a Eucaristia. Por si mesma decide receber
diariamente a comunhão. O amor a Jesus Eucarístico conduz Maria a uma
consagração total a Jesus. Assim, aos 20 anos entra no aspirantado missionário
de Arinhano; segue sua formação no noviciado de Casanova, sempre em vista da
missão além-fronteiras.
Depois da Profissão faz o curso intensivo
para as missionárias. Ir. Maria é enviada ao Brasil, especificamente a S.
Gabriel da Cachoeira. Depois em Taracuá, Pari Cachoeira e Yauareté. Em seguida
consegue conquistar as crianças da escola, do oratório, com sua bondade, sua
atitude e desejo de promoção e habilidade nos trabalhos manuais. Foi definida
como “carismática para a catequese dos meninos”, e esta missão a realizará até
os últimos meses de sua vida em Belém do Pará .
Várias malárias vieram a enfraquecer sua
saúde. Mesmo assim encontrava-se na assistência no pátio, nos recreios, nas
noites de animação no internato de S. Gabriel. As crianças a rodeavam e para
elas tinha palavras de bondade e comunicação de mensagens evangélicas. Como
diretora da comunidade era clara e precisa, amiga de todas e disposta a ajudar,
confortar a cada Irmã. Repetia: “Gente, vivamos sempre alegres”. Sua passagem
pelo Rio Negro deixou um testemunho de serviço, alegria e humildade nas
comunidades onde viveu. OBRIGADA Ir. Maria. Seguimos teus passos!»
Ir. Fermina López, nas comemorações dos 90
anos de presença das FMA no Rio Negro (Amazonas – Brasil)
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