30 ottobre 2011

Migração como sinal dos tempos


Alfredo J. Gonçalves , CS*

Migram as sementes nas asas do vento, migram as aves nas correntes sazonais, migram os peixes para se reproduzirem, migram os animais atrás de melhores ares e melhores pastagens... Enfim, migra o ser humano em busca de um futuro mais promissor. Assim se expressava o bispo de Piacenza, Itália, Dom João Batista Scalabrini, "pai e apóstolo dos migrantes" no final do século XIX. Tempo conturbado pela revolução industrial, marcado por grandes deslocamentos humanos, tanto do campo para a cidade quanto do velho continente europeu para as novas terras da América. Século do movimento, diz o historiador Peter Gay, que estima em 62 milhões o número de emigrantes que deixam a Europa entre 1820 e 1920.

Como o vento e as aves, que transportam o pólen para a geração de novas flores e frutos, também os seres humanos, em seus deslocamentos de massa, são portadores de sementes de vida nova. Diferentemente do vento e das aves, porém, os migrantes, com os valores da própria trajetória histórica, fecundam terras, culturas e outros povos, ao mesmo tempo que recriam civilizações. Se é verdade que no coração de cada pessoa e no coração de cada cultura existem sementes do Verbo encarnado, o ato de migrar, por si só, constitui fator decisivo de evangelização. De maneira consciente ou inconsciente, o emigrante, individual ou coletivamente, leva consigo uma bagagem que servirá de intercâmbio para o enriquecimento dos povos. Daí a expressão do título, extraída de uma das mensagens do Papa Bento XVI para a Jornada Mundial das Migrações.

A fome e a fuga

Atualmente, por toda a extensão do planeta, milhões e milhões de pessoas estão em fuga. No Haiti, Somália, Bangladesh, Indonésia ou Tailândia, fogem de catástrofes naturais, tais como terremoto, inundações ou estiagens prolongadas. Nos países do norte da África ou Oriente Médio, onde se fala de uma primavera árabe, fogem da fúria de tiranias que, com unhas e dentes afiados, insistem em manter o poder a qualquer custo.
Em outros países africanos, evitando serem trucidadas por ódios insanos, fogem de tensões, guerras fratricidas e genocídios. Em várias regiões da América Latina e da Ásia, fogem de situações socioeconômicas adversas, tais como a fome, a miséria e a falta de trabalho, ou de conflitos armados que colocam a população entre dois fogos: forças militares, de um lado, e guerrilheiros, de outro. Em não poucas partes do globo terrestre, fogem de enfrentamentos sangrentos, revestidos de uma roupagem ideológica, religiosa ou política. Há os que fogem, por uma parte, repelidos pela pobreza, de outra, atraídos pelas oportunidades do capital e das novas tecnologias, especialmente do hemisfério sul em direção ao hemisfério norte. E há, ainda, os que vivem e trabalham em constante deslocamento, tais como ciganos, marinheiros, caminhoneiros, aeroviários, técnicos, estudantes...
São terremotos de toda ordem que geram tsunamis humanos em ondas cada vez mais expressivas e poderosas. Os rostos são muitos e muito variados: emigrantes/imigrantes, refugiados, itinerantes, deportados, exilados, prófugos, estrangeiros irregulares, migrantes temporários e/ou internos, trabalhadores de distintas categorias. Entrelaçadas são também as rotas que percorrem, cada vez mais complexas e diversificadas. Difícil hoje encontrar um país que não esteja envolvido com o fenômeno migratório, como lugar de origem, como lugar de destino, como lugar de trânsito, ou tudo isso ao mesmo tempo. As migrações tornam-se mais intensas em volume de pessoas e em diversidade de trajetórias. De acordo com estatísticas da ONU, estima-se em mais de 200 milhões o número daqueles que não residem no país em que nasceram. Número subestimado, uma vez que, por um lado, não contabiliza os que se deslocam temporariamente ou dentro do próprio Estado e, por outro, não dá conta de abarcar a grande maré dos "sem papéis" ou indocumentados.
No século XIX o êxodo rural ou os deslocamentos humanos tinham uma origem e um destino mais ou menos determinados. Também o movimento do nordeste para o sudeste industriazizado, no Brasil, a partir dos anos de 1930-40, obedecia a certo plano de mudar-se para "fazer o futuro". Em ambos os casos, prevalecia uma desinstalação temporária com vistas a uma nova reinstalação. Como a uma árvore, arrancava-se a pessoa e/ou a família de suas raízes para replantá-la em outro terreno, em geral mais promissor. Muitos europeus e muitos nordestinos transplatavam-se, com o intuito de recomeçar a vida em um novo lugar. Estava mais ou menos implícita a idéia de migração definitiva. Sem dúvida, o sonho do retorno permanecia sempre muito vivo, mas podia ser adiado indefinidamente. Nas últimas décadas, porém, as migrações ocorrem de forma desordenada e repetitiva. Muitos migrantes empreendem sua trajetória por etapas, passando por vários países, com a meta sempre aberta e retomada de chegar a algum lugar definitivo, notadamente os Estados Unidos ou a Europa. Esse horizonte, porém, esbarra em numerosos entraves, tais como leis cada vez mais rígidas, particularmente depois dos atentados de 11 de setembro/2001, economias fragilizadas e instáveis, criminalização dos migrantes, barreiras aduaneiras... De tal forma que, mais do que uma migração simples, com saída e chegada previsíveis, prevalece hoje um vaivém contínuo e complexo, em todas as direções, que pode durar uma vida inteira. Cada ponto de chegada se converte em novo ponto de partida. Não raro, em lugar de meio para chegar a determinado lugar como fim, a migração se converte em um fim em si mesma. Vira uma espécie de modus vivendi.

Crise da modernidade

A fome e a fuga que caracterizam o contexto globalizado da mobilidade humana constituem o maior ponto de interrogação à chamada civilização ocidental. Filha dos "tempos modernos", esta apontava positiva e euforicamente para as grandes utopias do século XIX. Em nome da razão, da ciência, da tecnologia, do progresso e da democracia (cinco conceitos que formam uma espécie de credo da modernidade), todos os ploblemas seriam resolvidos. O ser humano se emamcipa da tutela divina (Deus é uma hipótese descartável) e se lança à aventura de recriar um mundo sem injustiça, nem desigualdade ou violência. O ser humano desvenda os mistérios do universo, da naturaza, da história e do próprio corpo. Nas palabras de Weber, "o mundo se desencanta" e avança para conquistas inimagináveis.
Mas esse ufanismo dos tempos modernos derrete-se no decorrer do século XX. "Tudo que é sólido se desmacha no ar", profetizava já em 1948 o Manifesto Comunista. Inicia-se, ainda no final do século XIX, a "crise da modernidade" (Alain Touraine) com os filósofos da suspeita: Marx, Freud e Nietzsche. Inicia-se também a desconstrução do credo moderno e positivista. A barbárie retorna com toda a força: duas guerras mundiais, impérios e formas de colonização, conflitos localizados, a insanidade do holocausto, asimetrias cada vez mais profundas entre ricos e pobres, individualismo exacerbado... O que traz de volta o sagrado em uma multiplicidade de deuses no plural. As verdades se convertem em dúvidas, as respostas em novas interrogações. As perguntas são maiores que nossa capacidade humana de responder, o que caracteriza a crise. Parafraseando Simone Beauvoir, as estrelas se apagam no céu, os marcos desaparecem da estrada e o chão foge debaixo dos pés.
A razão e a ciência engendram um mundo irracional, seja do ponto de vista socioeconômico, seja do ponto de vista político, cultural e ecológico. Razão, ciência e tecnologia, por sua vez, ao mesmo tempo que desenvolvem procedimentos medicinais de ponta, capazes de salvar e prolongar a vida humana e até animal, combinam-se para a criação das grandes máquinas de matar, verdadeiros monstros, com artefatos cada vez mais letais e sofisticados. As referências sólidas da modernidade se liquefazem juntamento com o contrato social, para usar os adjetivos de Zygmunt Bauman.

Migração como "sinal dos tempos"

Nesse cenário, as grandes ondas migratórias, quais verdadeiros tsunamis causados pelos terremotos econômicos, políticos, sociais, culturais e naturais, aparecem como um "sinal dos tempos", em dupla perspectiva. De um ponto de vista negativo, interpelam e denunciam uma civilização que sequer conseguiu oferecer, na terra natal, uma sobrevivência mínima a milhões de seres humanos. Desterrados do solo pátrio, erram pelas estradas do êxodo. Nem cidadãos deste ou daquele país, nem cidadãos do mundo.
Trabalhadores para os serviços sujos e pesados, mas sem direito ao status de cidadania.
Errantes que nos dirigem olhares e gestos silenciosos, mas nem por isso menos questionadores. O grito dos mutilados da história, dos sem voz e sem vez, justamente por seu silenciado, costuma vir carregado de apelos mais elocuentes.
Em termos positivos, as migrações são um "sinal dos tempos" na medida em que clamam por mudanças. Mudanças urgentes, profundas, substanciais, seja em nível interno de cada nação, seja nas relações internacionais da economia mundializada. Neste caso, os migrantes entram em cena como profetas e protagonistas, às vezes sem o saber, da busca de alternativas. O simples fato de pôr-se a caminho, faz marchar a história. Movem-se e movem as engrenagens da sociedade em permanente mutação. Podem, com isso, apontar veredas novas para horizontes mais largos e abertos, plurais e democráticos, solidários e sustentáveis. Através do processo migratório, como uma entre as várias alternativas de sobrevivência, superam a fome e a fuga, caminhando em busca em de uma nova sociedade e, quem sabe, de uma nova civilização.

* Alfredo J. Gonçalves, CS, é superior provincial dos missionários carlistas e assessor das pastorais sociais.

28 ottobre 2011

Radici: l'altra faccia dell'immigrazione


RAI Tre, il programma sull'immigrazione

(28 ottobre 2011) - Radici, il programma sull'immigrazione realizzato da Davide Demichelis per Rai Tre, visti gli ascolti e la critica positiva, a partire dalla prossima settimana, le quattro puntate del programma andranno in replica, sempre su Rai Tre, in seconda serata.
Venerdì 4 novembre va in onda la puntata dedicata al Senegal. Seguiranno la Bolivia l'11 novembre, il Marocco il 18 e la Bosnia il 25.


Mons. Perego: la mobilità chiede una nuova cultura


Roma - “Oggi il mondo non solo cambia, ma è in movimento”. E’ quanto ha detto questa mattina mons. Giancarlo Perego intervenendo al seminario “Chiesa e immigrazione”, promosso dalla Caritas Italiana. Di fronte a questo mondo che cambia e si muove insieme, “l’antica distinzione tra sedentario e nomade svanisce – ha aggiunto - perché in questo mondo che cambia è cambiata l’appartenenza: non si appartiene più al paese, alla città, alla regione allo Stato, neanche all’Europa: la vera appartenenza è al mondo ed è globale”.

Per mons. Perego la mobilità e il cambiamento chiedono “una nuova cultura, una cultura delle relazioni, dell’ascolto per imparare prima che per parlare, dell’incontro aperto alle sorprese delle persone, del dialogo che apre al confronto, della conoscenza che si apre all’amore. Solo così si salva l’identità, che è anzitutto mettere al centro la dignità propria e degli altri”.
“L’identità piena non è indietro – ha spiegato - anche se ovviamente siamo debitori del passato, del ‘già avvenuto’, - ma in avanti, come frutto di una serie di incontri, esperienze, relazioni. Pretendere di preservare l’identità dalla contaminazione vuol dire contribuire a distruggerla, perché la si costringerebbe all’isolamento e quindi all’insignificanza e alla consunzione. Al tempo stesso, la nostra salvezza è sempre a noi estranea, ‘è alloggiata altrove’. Non può alloggiare in noi: chiede la ricerca e l’incontro”.
Mons. Perego ha quindi indicato alcune piste pastorali: l’attenzione alla dignità di ogni persona migrante; la tutela dei diritti fondamentali e l’accompagnamento ai doveri della persona migrante, la preferenza per i poveri e gli ultimi, tra i migranti: i rifugiati, i profughi, i malati, i minori, i disoccupati…; l’attenzione a non distinguere ‘noi’ e ‘gli altri’, il ‘dentro’ e il ‘fuori’; la ricerca dell’incontro, di una intelligente relazione, interrelazione; la cultura del dialogo; il rispetto delle differenze, di lingue e culture diverse, a fondamento dell’unità; riconoscere prima di regolare le persone migranti; trovare il fratello nello straniero; trovare Dio nello straniero.
“La sfida più urgente anche sul piano pastorale è – ha poi sottolineato il direttore della Migrantes - imparare a convivere come diversi condividendo lo stesso territorio geografico e sociale; imparare a convivere senza distruggerci, senza ghettizzarci, senza disprezzarci, e neanche senza solo tollerarci. La debolezza culturale più rischiosa è cedere alle paure. Alla comunità cristiana è chiesto di diventare luogo educativo all’incontro”.


25 ottobre 2011

Giornata ecumenica del dialogo cristiano-islamico


27 ottobre 2011: Decima giornata ecumenica del dialogo cristiano-islamico dal titolo "Dialogo, pluralismo, democrazia: il nostro comune orizzonte". Dieci anni fa, subito dopo la tragedia dell'11 settembre, fu lanciato un appello per la creazione di una "Giornata ecumenica del dialogo cristiano-islamico". Era il 4 novembre 2001. Per dieci anni l'iniziativa della Giornata ecumenica del dialogo cristiano-islamico è andata avanti dal basso, coinvolgendo comunità cristiane e musulmane sparse su tutto il territorio nazionale con importanti e significative iniziative che hanno coinvolto anche importanti organismi istituzionali quali la Camera dei Deputati e la Presidenza della Repubblica. 

Una pastorale migratoria "differente": il Messaggio del Papa per la Giornata Mondiale delle Migrazioni 2012


Roma - “L'urgenza di promuovere con nuova forza e rinnovate modalità” l'evangelizzazione oggi è favorita dalle migrazioni, che “hanno abbattuto le frontiere” e favorito l’incontro. Questa coniugazione stretta tra migrazioni e nuova evangelizzazione è il tema centrale del Messaggio per la Giornata Mondiale del Migrante e del Rifugiato 2012 che sarà celebrata in tutte le parrocchie italiane il prossimo 15 gennaio 2012. Una nuova evangelizzazione che chiede nuovi operatori, rinnovate strutture, un nuovo modo di comunicare che aiuti a superare “contrapposizioni e nazionalismi “ e ogni forma parallela di pastorale migratoria. In Italia la nuova evangelizzazione invita a guardare agli oltre 5 milioni di persone, di cui quasi un milione di fedeli cattolici “differenti” per tradizioni e riti, ma anche ai 4 milioni di italiani all’estero, la quasi totalità dei quali cattolici, che hanno formato comunità importanti soprattutto in Europa e nelle Americhe. Le comunità cattoliche di immigrati in Italia come le comunità cattoliche di emigranti nel mondo hanno costituito e costituito un valore aggiunto nell’esperienza cristiana di molte comunità di antica e nuova tradizione cristiana. Le une e le altre comunità, costituite soprattutto da giovani, sono risorse importanti per comunicare il Vangelo, ma soprattutto per viverlo in contesti diversi. Le note dell’apostolicità e della cattolicità della Chiesa trovano nell’incontro tra popoli, nelle migrazioni un luogo fondamentale di espressività. In questo senso le migrazioni sono – ricorda il Papa – “un’opportunità provvidenziale per l’annuncio del Vangelo nel mondo contemporaneo”, un segno dei tempi per rileggere la nostra vita cristiana, confrontandoci con chi proviene da mondi e chiese differenti. Lasciare soli i migranti, abbandonarli, respingerli o non considerarli nelle nostre comunità significa perdere persone importanti per ripensare e ridisegnare la Chiesa, ma anche la città, con “nuove progettualità politiche, economiche e sociali”.

Lavoratori e famiglie migranti, richiedenti asilo e rifugiati, studenti internazionali – le categorie di migranti che Benedetto XVI ricorda nel Messaggio – sono tre luoghi pastorali per verificare e ordinare la vita delle Chiese locali anche in Italia, “evitando forme di discriminazione”, favorendo “il rispetto della dignità di ogni persona, la tutela della famiglia, l’accesso ad una dignitosa sistemazione, al lavoro e all’assistenza”. Occorre evitare il rischio – che fu anche per gli italiani in 150 anni di storia italiana – che le migrazioni corrispondano alla perdita e all’abbandono dell’esperienza di fede, magari motivate anche da una debole testimonianza della carità oltre che da una fede chiusa verso il nuovo o incapace di esprimersi in maniera rinnovata: evitare il rischio per i migranti “di non riconoscersi più come parte della Chiesa”, come dice il Papa. (Mons. G. Perego)


Migrazioni e nuova evangelizzazione: il messaggio di Benedetto XVI per la prossima Giornata Mondiale del Migrante


Città del Vaticano – Questa mattina, nel corso di una conferenza stampa in Vaticano, è stato presentato il Messaggio per la prossima Giornata Mondiale del Migrante e del Rifugiato che si celebrerà il prossimo 15 gennaio.

Di seguito pubblichiamo il testo integrale del Messaggio.

Annunciare Gesù Cristo unico Salvatore del mondo “costituisce la missione essenziale della Chiesa, compito e missione che i vasti e profondi mutamenti della - società attuale non rendono meno urgenti” (Esort. ap. Evangelii nuntiandi, 14). Anzi, oggi avvertiamo l’urgenza di promuovere, con nuova forza e rinnovate modalità, l’opera di evangelizzazione in un mondo in cui l’abbattimento delle frontiere e i nuovi processi di globalizzazione rendono ancora più vicine le persone e i popoli, sia per lo sviluppo dei mezzi di comunicazione, sia per la frequenza e la facilità con cui sono resi possibili spostamenti di singoli e di gruppi. In questa nuova situazione dobbiamo risvegliare in ognuno di noi l’entusiasmo e il coraggio che mossero le prime comunità cristiane ad essere intrepide annunciatrici della novità evangelica, facendo risuonare nel nostro cuore le parole di san Paolo: “Annunciare il Vangelo non è per me un vanto; perché è una necessità che mi si impone: guai a me se non annuncio il Vangelo!” (1Cor 9,16).
Il tema che ho scelto quest’anno per la Giornata Mondiale del Migrante e del Rifugiato – “Migrazioni e nuova evangelizzazione” – nasce da questa realtà. L’ora presente, infatti, chiama la Chiesa a compiere una nuova evangelizzazione anche nel vasto e complesso fenomeno della mobilità umana, intensificando l’azione missionaria sia nelle regioni di primo annuncio, sia nei Paesi di tradizione cristiana.
Il Beato Giovanni Paolo II ci invitava a “nutrirci della Parola, per essere «servi della Parola» nell’impegno dell’evangelizzazione ..., [in una situazione] che si fa sempre più varia e impegnativa, nel contesto della globalizzazione e del nuovo e mutevole intreccio di popoli e culture che la caratterizza” (Lett. ap. Novo millennio ineunte, 40). Le migrazioni interne o internazionali, infatti, come sbocco per la ricerca di migliori condizioni di vita o per fuggire dalla minaccia di persecuzioni, guerre, violenza, fame e catastrofi naturali, hanno prodotto una mescolanza di persone e di popoli senza precedenti, con problematiche nuove non solo da un punto di vista umano, ma anche etico, religioso e spirituale. Le attuali ed evidenti conseguenze della secolarizzazione, l’emergere di nuovi movimenti settari, una diffusa insensibilità nei confronti della fede cristiana, una marcata tendenza alla frammentarietà, rendono difficile focalizzare un riferimento unificante che incoraggi la formazione di “una sola famiglia di fratelli e sorelle in società che si fanno sempre più multietniche e interculturali, dove anche le persone di varie religioni sono spinte al dialogo, perché si possa trovare una serena e fruttuosa convivenza nel rispetto delle legittime differenze”, come scrivevo nel Messaggio dello scorso anno per questa Giornata Mondiale. Il nostro tempo è segnato da tentativi di cancellare Dio e l’insegnamento della Chiesa dall’orizzonte della vita, mentre si fanno strada il dubbio, lo scetticismo e l’indifferenza, che vorrebbero eliminare persino ogni visibilità sociale e simbolica della fede cristiana.
In tale contesto, i migranti che hanno conosciuto Cristo e l’hanno accolto non di rado sono spinti a non ritenerlo più rilevante nella propria vita, a perdere il senso della fede, a non riconoscersi più come parte della Chiesa e spesso conducono un’esistenza non più segnata da Cristo e dal suo Vangelo. Cresciuti in seno a popoli marcati dalla fede cristiana, spesso emigrano verso Paesi in cui i cristiani sono una minoranza o dove l’antica tradizione di fede non è più convinzione personale, né confessione comunitaria, ma è ridotta ad un fatto culturale. Qui la Chiesa è posta di fronte alla sfida di aiutare i migranti a mantenere salda la fede, anche quando manca l’appoggio culturale che esisteva nel Paese d’origine, individuando anche nuove strategie pastorali, come pure metodi e linguaggi per un’accoglienza sempre vitale della Parola di Dio. In alcuni casi si tratta di un’occasione per proclamare che in Gesù Cristo l’umanità è resa partecipe del mistero di Dio e della sua vita di amore, viene aperta ad un orizzonte di speranza e di pace, anche attraverso il dialogo rispettoso e la testimonianza concreta della solidarietà, mentre in altri casi c’è la possibilità di risvegliare la coscienza cristiana assopita, attraverso un rinnovato annuncio della Buona Novella e una vita cristiana più coerente, in modo da far riscoprire la bellezza dell’incontro con Cristo, che chiama il cristiano alla santità dovunque si trovi, anche in terra straniera.
L’odierno fenomeno migratorio è anche un’opportunità provvidenziale per l’annuncio del Vangelo nel mondo contemporaneo. Uomini e donne provenienti da varie regioni della terra, che non hanno ancora incontrato Gesù Cristo o lo conoscono soltanto in maniera parziale, chiedono di essere accolti in Paesi di antica tradizione cristiana. Nei loro confronti è necessario trovare adeguate modalità perché possano incontrare e conoscere Gesù Cristo e sperimentare il dono inestimabile della salvezza, che per tutti è sorgente di “vita in abbondanza” (cfr Gv 10,10); gli stessi migranti hanno un ruolo prezioso a questo riguardo poiché possono a loro volta diventare “annunciatori della Parola di Dio e testimoni di Gesù Risorto, speranza del mondo” (Esort. ap. Verbum Domini, 105).
Nell’impegnativo itinerario della nuova evangelizzazione, in ambito migratorio, assumono un ruolo decisivo gli Operatori pastorali – sacerdoti, religiosi e laici – che si trovano a lavorare sempre più in un contesto pluralista: in comunione con i loro Ordinari, attingendo al Magistero della Chiesa, li invito a cercare vie di fraterna condivisione e di rispettoso annuncio, superando contrapposizioni e nazionalismi. Da parte loro, le Chiese d’origine, quelle di transito e quelle d’accoglienza dei flussi migratori sappiano intensificare la loro cooperazione, a beneficio sia di chi parte sia di chi arriva e, in ogni caso, di chi ha bisogno di incontrare sul suo cammino il volto misericordioso di Cristo nell’accoglienza del prossimo. Per realizzare una fruttuosa pastorale di comunione, potrà essere utile aggiornare le tradizionali strutture di attenzione ai migranti e ai rifugiati, affiancandole a modelli che rispondano meglio alle mutate situazioni in cui si trovano a interagire culture e popoli diversi.
I rifugiati che chiedono asilo, fuggiti da persecuzioni, violenze e situazioni che mettono in pericolo la loro vita, hanno bisogno della nostra comprensione e accoglienza, del rispetto della loro dignità umana e dei loro diritti, nonché della consapevolezza dei loro doveri. La loro sofferenza invoca dai singoli Stati e dalla comunità internazionale che vi siano atteggiamenti di mutua accoglienza, superando timori ed evitando forme di discriminazione e che si provveda a rendere concreta la solidarietà anche mediante adeguate strutture di ospitalità e programmi di reinsediamento. Tutto ciò comporta un vicendevole aiuto tra le regioni che soffrono e quelle che già da anni accolgono un gran numero di persone in fuga e una maggiore condivisione delle responsabilità tra gli Stati.
La stampa e gli altri mezzi di comunicazione hanno un ruolo importante nel far conoscere, con correttezza, oggettività e onestà, la situazione di chi ha dovuto forzatamente lasciare la propria patria e i propri affetti e desidera iniziare a costruirsi una nuova esistenza.
Le comunità cristiane riservino particolare attenzione per i lavoratori migranti e le loro famiglie, attraverso l’accompagnamento della preghiera, della solidarietà e della carità cristiana; la valorizzazione di ciò che reciprocamente arricchisce, come pure la promozione di nuove progettualità politiche, economiche e sociali, che favoriscano il rispetto della dignità di ogni persona umana, la tutela della famiglia, l’accesso ad una dignitosa sistemazione, al lavoro e all’assistenza.
Sacerdoti, religiosi e religiose, laici e, soprattutto, giovani uomini e donne siano sensibili nell’offrire sostegno a tante sorelle e fratelli che, fuggiti dalla violenza, devono confrontarsi con nuovi stili di vita e difficoltà di integrazione. L’annuncio della salvezza in Gesù Cristo sarà fonte di sollievo, speranza e “gioia piena” (cfr Gv 15,11).
Desidero infine ricordare la situazione di numerosi studenti internazionali che affrontano problemi di inserimento, difficoltà burocratiche, disagi nella ricerca di alloggio e di strutture di accoglienza. In modo particolare le comunità cristiane siano sensibili verso tanti ragazzi e ragazze che, proprio per la loro giovane età, oltre alla crescita culturale, hanno bisogno di punti di riferimento e coltivano nel loro cuore una profonda sete di verità e il desiderio di incontrare Dio. In modo speciale, le Università di ispirazione cristiana siano luogo di testimonianza e d’irradiazione della nuova evangelizzazione, seriamente impegnate a contribuire, nell’ambiente accademico, al progresso sociale, culturale e umano, oltre che a promuovere il dialogo fra le culture, valorizzando l’apporto che possono dare gli studenti internazionali. Questi saranno spinti a diventare essi stessi attori della nuova evangelizzazione se incontreranno autentici testimoni del Vangelo ed esempi di vita cristiana.
Cari amici, invochiamo l’intercessione di Maria, “Madonna del cammino”, perché l’annuncio gioioso della salvezza di Gesù Cristo porti speranza nel cuore di coloro che, lungo le strade del mondo, si trovano in condizioni di mobilità. A tutti assicuro la mia preghiera e imparto la Benedizione Apostolica.


22 ottobre 2011

Giornata Missionaria


Vai allo Speciale di Avvenire

Muestra de Cine Indígena recibe inscripciones hasta el 25 de octubre


Se extienden hasta el próximo martes (25), las inscripciones para la 1ª Muestra de Cine Indígena en Buenos Aires (BAIn), Argentina. El evento tiene como propósito "difundir y promover la obra de realizadoras/es de pueblos y naciones originarios que, a través del formato audiovisual –documental, animación, ficción, experimental – expresan diferentes aspectos de la vida de sus pueblos”, se señala en la convocatoria de la organización Territorio Querandí.
Según los organizadores, la muestra se realizará en Buenos Aires como forma de destacar la presencia indígena en la región. "Porque en el discurso oficial se construyó la idea de Buenos Aires como ‘la capital europea de Latinoamérica’ (…). Sin embargo, en esta metrópolis habitan una diversidad de pueblos originarios que viven un proceso de auto reconocimiento de las identidades indígenas”, reivindican los organizadores.
Para la organización Territorio Querandí, la Muestra puede contribuir en la discusión de las imágenes que se construyen sobre los pueblos indígenas. En ese sentido, la programación contará con tres foros, en los que se debatirán los siguientes temas: "El cine indígena como herramienta política y sociocultural”, "Experiencia de realizadores y actores de cine con temática indígena” y "Cómo el cine proyecta a los pueblos originarios en sus producciones”.
Además de darle visibilidad a las obras sobre la temática indígena, especialmente en el territorio de Buenos Aires, la Muestra tiene como propósito impulsar además un circuito permanente para la difusión de esas producciones. La 1ª Muestra de Cine Indígenas en Buenos Aires (BAIn) se junta con otras realizaciones con ese formato en América Latina. Festivales de Cine de los Pueblos Indígenas, por ejemplo, ya se realizan en las regiones del Chaco, Patagonia y Neuquén.

Inscripciones

La convocatoria de la Muestra está dirigida a cineastas que tienen como foco en sus trabajos la vida de los pueblos indígenas. Para inscribirse, es necesario llenar la ficha de inscripción, disponible en el blog de la Muestra (http://bain2011.blogspot.com/), que debe ser firmada por el director del filme, que detenta los derechos de exhibición. La ficha debe ser enviada por e-mail a cineindigenabsas@gmail.com.
Para efectivizar la inscripción, es necesario enviar, posteriormente, por correo dos copias en DVD, siguiendo las especificaciones del reglamento. Pueden enviarse también materiales extras sobre el filme, como divulgaciones en la prensa, trailers, material gráfico, fotos, posters, entre otros.
La inscripción es gratuita. Los costos de envío, sin embargo, deben ser asumidos por los realizadores. En el caso que las producciones tengan audio en idiomas originarios, deberán tener subtítulos en español.
Más informaciones: http://bain2011.blogspot.com/


21 ottobre 2011

SPECIALE. VATICANO - Giornata Missionaria Mondiale 2011: le statistiche della Chiesa cattolica.


Città del Vaticano - Come è consuetudine, in occasione della Giornata Missionaria Mondiale, quest'anno domenica 23 ottobre, l'Agenzia Fides presenta alcune statistiche scelte in modo da offrire un quadro panoramico della Chiesa missionaria nel mondo. Le tavole sono tratte dall'ultimo «Annuario Statistico della Chiesa» pubblicato (aggiornato al 31 dicembre 2009) e riguardano i membri della Chiesa, le sue strutture pastorali, le attività nel campo sanitario, assistenziale ed educativo. Tra parentesi viene indicata la variazione, aumento (+) o diminuzione (-) rispetto all'anno precedente, secondo il confronto effettuato dall'Agenzia Fides. 

Popolazione mondiale

Al 31 dicembre 2009 la popolazione mondiale era pari a 6.777.599.000 persone, con un aumento di 79.246.000 unità rispetto all'anno precedente. L'aumento globale riguarda anche quest'anno tutti i continenti: Africa (+19.983.000); America (+8.744.000); Asia (+47.702.000); Oceania (+967.000); Europa (+1.850.000).

Cattolici 

Alla stessa data il numero dei cattolici era pari a 1.180.665.000 unità con un aumento complessivo di 14.951.000 unità rispetto all'anno precedente. L'aumento interessa tutti i continenti: Africa (+6.530.000); America (+5.863.000); Asia (+1.814.000); Europa (+597.000); Oceania (+147.000).
La percentuale dei cattolici è cresciuta globalmente dello 0,02%, attestandosi al 17,42%. Riguardo ai continenti, si sono registrati aumenti in Africa (+0,3); America (+0,04) e Asia (+ 0,01), mentre in diminuzione, come lo scorso anno, sono Europa (- 0,02) e Oceania (- 0,3). 

Abitanti e cattolici per sacerdote

Il numero degli abitanti per sacerdote è aumentato anche quest'anno, complessivamente di 139 unità, raggiungendo quota 13.154. La ripartizione per continenti: aumenti in America (+70), Europa (+ 42) ed Oceania (+181), e diminuzioni in Africa (-313) e Asia (-628). Il numero dei cattolici per sacerdote è aumentato complessivamente di 27 unità, raggiungendo il numero di 2.876. Si registrano aumenti in tutti i continenti, mentre l'unica diminuzione è in Asia: Africa (+25); America (+32); Asia (-30); Europa (+16); Oceania (+25).

Circoscrizioni ecclesiastiche e stazioni missionarie

Le circoscrizioni ecclesiastiche sono 11 in più rispetto all'anno precedente, arrivando a 2.956, con nuove circoscrizioni create in Africa (+3), America (+2), Asia (+6). Le stazioni missionarie con sacerdote residente sono complessivamente 1.850 (185 in più rispetto all'anno precedente) e registrano aumenti in Africa (+280) e America (+94). Diminuzioni in Asia (-69), Europa (-110) e Oceania (-10). Le stazioni missionarie senza sacerdote residente sono aumentate complessivamente di 5.459 unità, raggiungendo così il numero di 130.948. Gli aumenti interessano Africa (+2.143), America (+2.131), Asia (+937) ed Oceania (+278), mentre diminuisce l'Europa (-30).

Vescovi

Il numero totale dei Vescovi nel mondo è aumentato di 63 unità, raggiungendo il numero di 5.065.
Complessivamente aumentano sia i Vescovi diocesani che quelli religiosi. I Vescovi diocesani sono 3.828 (42 in più rispetto all'anno precedente) mentre i Vescovi religiosi sono 1.237 (21 in più).
L'aumento dei Vescovi diocesani interessa tutti i continenti: Africa (+2), America (+19), Asia (+1), Europa (+17), Oceania (+3). Per i Vescovi religiosi l'unica diminuzione si registra in Oceania (-1), mentre in aumento sono Africa (+10), America (+4), Asia (+5) ed Europa (+3).

Sacerdoti

Il numero totale dei sacerdoti nel mondo è aumentato di 1.427 unità rispetto all'anno precedente, raggiungendo quota 410.593. A segnare una diminuzione è ancora una volta l'Europa (-1.674), mentre gli aumenti sono in Africa (+1.155), America (+413), Asia (+1.519) e Oceania (+14). I sacerdoti diocesani nel mondo sono aumentati globalmente di 1.535 unità, raggiungendo il numero di 275.542, con aumenti in Africa (+888), America (+946), Asia (+780) e Oceania (+26) e ancora una diminuzione in Europa (-1.105). I sacerdoti religiosi sono diminuiti di 108 unità e complessivamente sono 135.051. A segnalare un aumento, seguendo la tendenza degli ultimi anni, sono l'Africa (+267) e l'Asia (+739), mentre le diminuzioni interessano America (-533), Europa (-569) ed Oceania (-12). 

Diaconi permanenti

I diaconi permanenti nel mondo sono aumentati di 952 unità, raggiungendo il numero di 38.155. L'aumento più consistente si conferma ancora una volta in America (+552) e in Europa (+326), seguite da Oceania (+57) ed Asia (+23). Unica diminuzione in Africa (-6). I diaconi permanenti diocesani sono nel mondo 37.592, con un aumento complessivo di 1.053 unità. Crescono in tutti i continenti ad eccezione dell'Africa (-2), precisamente: America (+623), Asia (+15), Europa (+359) e Oceania (+58). I diaconi permanenti religiosi sono 563, diminuiti di 101 unità rispetto all'anno precedente, con l'unico aumento in Asia (+8) e diminuzioni in Africa (-4), America (-71), Europa (-33), Oceania (-1).

Religiosi e religiose

I religiosi non sacerdoti sono diminuiti globalmente di 412 unità arrivando al numero di 54.229. Aumenti si registrano solo in Africa (+294), mentre diminuiscono America (-195), Asia (-60), Europa (-445) ed Oceania (-6). Si conferma la diminuzione globale delle religiose (-9.697) che sono complessivamente 729.371, così ripartite: si confermano anche quest'anno gli aumenti in Africa (+1.249) e Asia (+1.399), diminuzioni in America (-4.681), Europa (-7.468) e Oceania (-196).

Istituti secolari

I membri degli Istituti secolari maschili sono complessivamente 737 con una diminuzione globale di 6 unità. A livello continentale crescono Africa (+5) ed America (+3), è invariata l'Oceania, mentre diminuiscono Asia (-1) ed Europa (-13). I membri degli Istituti secolari femminili sono invece diminuiti anche quest'anno, complessivamente di 386 unità, per un totale di 26.260 membri. Aumentano in Africa (+37), Asia (+180) e Oceania (+1), in diminuzione America (-30) ed Europa (-574).

Missionari laici e Catechisti

Il numero dei Missionari laici nel mondo è pari a 320.226 unità, con un aumento globale di 3.390 unità ed aumenti in Africa (+736), Asia (+3.774) ed Europa (+428). Diminuzioni si registrano in America (-1.531) ed Oceania (-17). I Catechisti nel mondo sono aumentati complessivamente di 68.515 unità raggiungendo quota 3.151.077. Gli aumenti si registrano in Africa (+19.538), America (+36.319), Asia (+13.365) e Oceania (+287). Unica a diminuire è l'Europa (-994).

Seminaristi maggiori

Il numero dei seminaristi maggiori, diocesani e religiosi, anche quest'anno è aumentato: globalmente sono 954 in più i candidati al sacerdozio, che hanno così raggiunto il numero di 117.978. Gli aumenti, come già avvenuto negli anni precedenti, si registrano in Africa (+565), Asia (+781) e Oceania (+15), mentre diminuiscono anche quest'anno America (-60) ed Europa (-347). I seminaristi maggiori diocesani sono 71.219 (+43 rispetto all'anno precedente) e quelli religiosi 46.759 (+911). Per i seminaristi diocesani gli aumenti interessano Africa (+425) ed Asia (+121), le diminuzioni sono in America (-353), Oceania (-14) ed Europa (-136). I seminaristi religiosi aumentano in Africa (+140), America (+293), Asia (+660) e Oceania (+29) mentre diminuiscono in Europa (-211).

Seminaristi minori

Il numero totale dei seminaristi minori, diocesani e religiosi, è aumentato di 1.631 unità, raggiungendo il numero di 103.991. Sono aumentati complessivamente in Africa (+1.765), Asia (+211) ed Oceania (+53) mentre sono diminuiti in America (-337) ed Europa (-61). I seminaristi minori diocesani sono 79.142 (+1155) e quelli religiosi 24.849 (+476). Per i seminaristi diocesani la diminuzione si registra in America (-264), Asia (-97) ed Europa (-18), mentre crescono Africa (+1.483) ed Oceania (+51). I seminaristi religiosi invece sono in diminuzione in America (-73) ed Europa (-43), sono in crescita in Africa (+282), Asia (+308) ed Oceania (+2). 

Istituti di istruzione ed educazione

Nel campo dell'istruzione e dell'educazione la Chiesa gestisce nel mondo 68.119 scuole materne frequentate da 6.522.320 alunni; 92.971 scuole primarie per 30.973.114 alunni; 42.495 istituti secondari per 17.114.737 alunni. Inoltre segue 2.288.258 giovani delle scuole superiori e 3.275.440 studenti universitari. Sia il numero degli Istituti che quello degli studenti, a tutti i livelli, è in crescita rispetto all'anno precedente.

Istituti sanitari, di beneficenza e assistenza

Gli istituti di beneficenza e assistenza gestiti nel mondo dalla Chiesa comprendono: 5.558 ospedali con le presenze maggiori in America (1.721) ed Africa (1.290); 17.763 dispensari, per la maggior parte in America (5.495), Africa (5.280) e Asia (3.634); 561 lebbrosari distribuiti principalmente in Asia (288) ed Africa (174); 16.073 case per anziani, malati cronici ed handicappati per la maggior parte in Europa (8.238) ed America (4.144); 9.956 orfanotrofi per circa un terzo in Asia (3.406); 12.387 giardini d'infanzia; 13.736 consultori matrimoniali distribuiti per gran parte in Europa (5.948) ed America (4.696); 36.933 centri di educazione o rieducazione sociale e 12.050 istituzioni di altro tipo, per la maggior parte in America (4.484), Europa (3.939) ed Asia (1.857). 

Circoscrizioni ecclesiastiche dipendenti dalla Congregazione per l'Evangelizzazione dei Popoli

Al 1° ottobre 2011 le Circoscrizioni ecclesiastiche dipendenti dalla Congregazione per l'Evangelizzazione dei Popoli (Cep) erano complessivamente 1103. La maggior parte si trova in Africa (499) e in Asia (473). Seguono America (85) ed Oceania (46). (SL)

Links:
Il testo integrale dello Speciale Fides, in italiano

Fonte: www.fides.org

19 ottobre 2011

'O desejo de participar numa missão...'


O desejo de participar numa missão era já muito antigo. Faz agora um ano que conheci as Irmãs Salesianas e foi esta a porta que abriu caminho à experiência que vivenciei durante um mês em Moçambique. Até chegar a Moçambique houve um caminho muito importante a percorrer e que me ajudou a um maior auto conhecimento. O que se foi possível com a ajuda de duas grandes irmãs Portuguesas. Bem-haja a Irmã Sameiro e a Irmã Fernanda!

No início de Agosto parti para Moçambique. Cheguei a Maputo e no mesmo dia parti para Inharrime que se localiza na Província de Inhambane. A viagem até Inharrime demorou 7 horas e o meu coração batia muito forte, porque não sabia o que ia encontrar.

Os primeiros 4 dias foram muito difíceis, porque os valores do mundo Ocidental ainda estavam muito presentes em mim. Depois, senti que para viver verdadeiramente com esta experiência era necessário “despir” todos os meus valores, estereótipos e preconceitos e entregar-me verdadeiramente aquilo que me tinha conduzido até às crianças que vivem no Centro Laura Vicuna. Só a partir desse momento consegui perceber verdadeiramente o ser e o sentir destas pessoas que tanto precisam de nós. Aqui pouco importa aquilo que somos e o que é verdadeiramente importante é ser capaz de amarmos e de nos entregarmos ao outro.

O meu dia-a-dia passou por acompanhar as crianças nas suas rotinas como o levantar, as refeições, a escola e o brincar. Mas, aqui é preciso fazer um pouco de tudo! Também dei uma ajuda à irmã Dolorinda a arrumar os contentores, na costura, no refeitório, a arranjar um leitão e a limpar frangos. Distribui roupas pelas crianças. Ajudei as crianças mais velhinhas a fazer os bolos e com elas aprendi a fazer pastéis de nata. É verdade, foi em Moçambique que aprendi a fazer os “nossos” pastéis de nata. Conheci as machambas das irmãs e as pessoas que aqui trabalham. Dar colo à Miralda foi como que abraçar um outro mundo e um outro povo. Mas, a realidade é que estas são crianças precisam de ser amadas, pois só assim poderão aprender a amar o outro.

Hoje é difícil partilhar convosco toda a experiência que vivi, porque as saudades das crianças e das irmãs são muitas. Sinto que as palavras que partilho retratam muito pouco daquilo que vivi, uma vez que a escrita nos inibe de partilhar verdadeiramente tudo aquilo que sentimos, vivemos e partilhamos. Quero continuar a minha caminhada com estas crianças, porque hoje sei que apesar de estarmos em continentes diferentes são crianças que precisam de nós. Um pequeno gesto faz toda a diferença. Eu quero continuar a ter presente este projeto no meu coração e lanço-vos o desafio de também abraçarem este projeto.
Rita Valinho

18 ottobre 2011

VATICANO - Il Papa indice l'Anno della Fede "per rafforzarla e approfondirla nella prospettiva missionaria, della missione ad gentes e della nuova evangelizzazione"


Città del Vaticano - "Per dare rinnovato impulso alla missione di tutta la Chiesa di condurre gli uomini fuori dal deserto in cui spesso si trovano verso il luogo della vita, l'amicizia con Cristo che ci dona la vita in pienezza... ho deciso di indire un 'Anno della Fede', che avrò modo di illustrare con un'apposita Lettera apostolica. Questo 'Anno della Fede' inizierà l'11 ottobre 2012, nel 50° anniversario dell'apertura del Concilio Vaticano II, e terminerà il 24 novembre 2013, Solennità di Cristo Re dell'Universo. Sarà un momento di grazia e di impegno per una sempre più piena conversione a Dio, per rafforzare la nostra fede in Lui e per annunciarLo con gioia all'uomo del nostro tempo". Sono le parole con cui il Santo Padre Benedetto XVI ha annunciato l'indizione dell'Anno della Fede durante l'omelia della Celebrazione Eucaristica che ha presieduto nella Basilica Vaticana domenica 16 ottobre, a conclusione del primo incontro internazionale promosso dal Pontificio Consiglio per la Promozione della Nuova Evangelizzazione. Nell'omelia il Papa ha espresso la sua soddisfazione per il fatto che il convegno si collocasse "nel contesto del mese di ottobre, proprio una settimana prima della Giornata Missionaria Mondiale: ciò richiama la giusta dimensione universale della nuova evangelizzazione, in armonia con quella della missione ad gentes."
Anche prima di recitare la preghiera mariana dell'Angelus con i fedeli riuniti in piazza San Pietro, il Santo Padre ha ricordato l'incontro sulla nuova evangelizzazione, che "aveva lo scopo principale di approfondire gli ambiti di un rinnovato annuncio del Vangelo nei Paesi di antica tradizione cristiana". Il Papa ha inoltre ricordato che il Beato Giovanni Paolo II aveva chiaramente indicato alla Chiesa "come sfida urgente e appassionante" quella della Nuova Evangelizzazione e "nella scia del Concilio Vaticano II e di colui che ne ha avviato l'attuazione - il Papa Paolo VI - è stato sia uno strenuo sostenitore della missione ad gentes, cioè ai popoli e ai territori dove il Vangelo non ha ancora posto radici, sia un araldo della nuova evangelizzazione. Sono, questi, aspetti dell'unica missione della Chiesa, ed è pertanto significativo considerarli insieme in questo mese di ottobre, caratterizzato dalla celebrazione della Giornata Missionaria Mondiale, proprio domenica prossima."
Ricordando l'indizione dell'Anno della Fede, Papa Benedetto XVI ha proseguito: "Ritengo che, trascorso mezzo secolo dall'apertura del Concilio, legata alla felice memoria del Beato Giovanni XXIII, sia opportuno richiamare la bellezza e la centralità della fede, l'esigenza di rafforzarla e approfondirla a livello personale e comunitario, e farlo in prospettiva non tanto celebrativa, ma piuttosto missionaria, nella prospettiva, appunto, della missione ad gentes e della nuova evangelizzazione." (SL)

Fonte: www.fides.org

Sullo stesso barcone: un libro della Migrantes


Lampedusa - Domenica 23 ottobre, alle ore 17.00, a Lampedusa, nel salone parrocchiale della Chiesa di “S. Gerlando”, verrà presentato il libro “Sullo stesso barcone. Lampedusa e Linosa si raccontano”, voluto dalla Fondazione Migrantes e pubblicato dalla Tau-Editrice, un lavoro realizzato grazie alla partecipazione dell’Ufficio Regionale per le Migrazioni della Conferenza Episcopale Siciliana e dell’Ufficio Migrantes di Messina.
La presentazione sarà introdotta e moderata da don Stefano Nastasi, parroco di Lampedusa. A seguire gli interventi di mons. Bruno Schettino, arcivescovo di Capua e presidente della Commissione Episcopale per le Migrazioni della CEI e della Fondazione Migrantes, di mons. Domenico Mogavero, vescovo di Mazara del Vallo e membro della Commissione Episcopale per le Migrazioni della CEI, di mons. Giancarlo Perego, direttore generale della Fondazione Migrantes e di  Santino Tornesi, direttore Migrantes della Sicilia. La parola passerà poi agli autori del libro, Elena De Pasquale e Nino Arena, giornalisti e cronisti-volontari dell’Ufficio Migrantes di Messina.
Il libro, strutturato in dodici capitoli, racconta i giorni della grande emergenza vissuti nelle Isole delle Pelagie a seguito dell’esodo dalle coste nordafricane di migliaia di uomini, donne e bambini che a bordo di malandati “pezzi di legno” hanno raggiunto le coste di Lampedusa e di Linosa, lasciandosi alle spalle la povertà e le guerre che dilaniano i Paesi dell’altra sponda del Mediterraneo.
Gli autori hanno voluto documentare quei giorni, andando oltre la quotidiana cronaca degli eventi, ma cercando di capire a fondo come gli isolani, da tutti riconosciuti in quei giorni come “maestri d’accoglienza”, abbiano vissuto le fasi più concitate di oltre due intensi mesi di sbarchi, che hanno portato a Lampedusa più di seimila migranti, tanti quanti sono i residenti censiti nelle Pelagie. I giornalisti nel corso dei due viaggi nel cuore del Mediterraneo, il primo nel mese di aprile e il secondo nel mese di maggio, hanno raccolto le testimonianze, le riflessioni, i pensieri e gli sfoghi di
lampedusani e linosani, capaci di reggere sulle proprie spalle il peso di un’emergenza che sin dalla notte del primo imponente sbarco, il 9 febbraio 2011, hanno affrontato in completa solitudine. I silenzi della politica, l’indifferenza dell’Europa, il fallimento di una diplomazia incapace di attivare opportuni strumenti di intervento, sono considerati dalle comunità delle Pelagie le ragioni principali dei momenti di tensione vissuti nei giorni degli incessanti sbarchi dei disperati. Prigionieri della loro “i-solitudine”, lampedusani e linosani hanno dato vita a un “macchina della solidarietà”, che ha permesso di rompere il muro della diffidenza andando incontro a chi ha avuto bisogno di un pacco di biscotti, di una bottiglia di latte o anche solo di un sorriso. Gli abitanti della “maggiore” delle due consorelle del Mediterraneo, che hanno trovato nella parrocchia guidata da don Stefano Nastasi il proprio “quartier generale” di accoglienza, non si sono tirati indietro e ancora oggi, a distanza di mesi, nonostante i recenti fatti di settembre, sentono il bisogno di ricordare e condividere insieme momenti che hanno fatto riscoprire il vero significato dell’essere “Isola delle Genti”, rifugio sicuro e faro di speranza nella culla del Mediterraneo. Ieri come oggi, oggi come domani.

Por el 150 aniversario de la evangelización del país. El Papa irá a Benin del 18 al 20 de noviembre próximos. Publicará la exhortación apostólica del Sínodo de Obispos africanos de 2009.


Este será el segundo viaje que Benedicto XVI realiza al continente africano, tras su visita a Camerún y Angola en 2009.

El Vaticano anunció que el papa Benedicto XVI viajará a Benin del 18 al 20 de noviembre próximo, en el que será su segundo viaje a África. El objetivo es la firma y publicación de la Exhortación Apostólica (documento final) del Sínodo de Obispos africanos celebrado en 2009 en el Vaticano.
El viaje coincide con el 150 aniversario de la evangelización de Benin y será asimismo en memoria del cardenal Bernardin Gantin, natural de ese país, uno de los más cercanos colaboradores de Juan Pablo II, fallecido en 2005.
Benedicto XVI partirá de Roma con destino aCotonou a las nueve de la mañana, hora local, (08.00 gmt) y llegará a la capital de Benin a las tres de la tarde local (14.00 gmt). Por la tarde visitará la catedral, donde pronunciará un discurso.
El sábado, 19, se reunirá con el presidente de la República, Gobierno de Benin, con el cuerpo diplomático, con los representantes de las principales religiones del país y visitará la tumba del cardenal Gantin en la localidad de Ouidah.
También se reunirá con los sacerdotes, seminaristas y seglares, firmará en la basílica de la Inmaculada Concepción de Ouidad la exhortación apostólica posterior al sínodo.
De regreso a Cotonou, el Obispo de Roma visitará a los misioneros de la caridad, se reunirá con niños y mantendrá un encuentro con los obispos de Benin.
El domingo, 20, el Papa oficiará una misa en el estadio de la Amistad, de Cotonou, durante la cual entregará el documento con que se cierra un sínodo a los obispos de África.
Tras almorzar con los miembros del consejo especial para África de la Secretaria general del Sínodos de Obispos y el séquito papal, Benedicto XVI regresará a Roma.
Este será el segundo viaje que Benedicto XVI realiza al continente africano, tras su visita a Camerún y Angola en 2009. (RD/Efe)


TIJOLO A TIJOLO ... A NOSSA ESCOLA VAI-SE CONSTRUINDO


A Operação “Tijolo a Tijolo” começa contigo!
Construção de uma sala da nova escola primária em Oyem (Gabão)

Obrigada a vós, irmãos e irmãs, o futuro já nos sorri!
A comunidade  FMA de Oyem quer ver realizado em 2012 um sonho que manteve guardado por longos anos: a construção de uma escola primária para crianças e família s do nosso bairro.
As  FMA  estão presentes em Oyem, desde há mais de 25 anos,  nesta radiosa cidade rural, não se pode realizar tal projeto sem um grande investimento externo.  A atual obra animada pelas Irmãs, com grande empenho apostólico e missionário, compreende um internato e um centro de formação profissional para raparigas e jovens mães. Isto é possível porque vivem da providência, da aprovação de algum micro-projeto e da solidariedade de outras salesianas; mas para construir uma escola é preciso muito mais.
A atual comunidade sonha, de olhos abertos, com a nova escola no terreno verde ao lado da sala polivalente  onde se realizam todas  as manifestações culturais e desportivas da juventude de Oyem.
O custo de uma sala desta escola anda à volta de ...



AMERICA/MESSICO - Forum "Migrazione e Pace": promuovere la dignità umana e la coesistenza pacifica come diritto universale per tutti.


Città del Messico - Nei giorni 20 e 21 ottobre 2011, nell'ambito della Settimana Nazionale del Migrante, si terrà a Città del Messico il terzo Forum Internazionale su Migrazione e Pace, organizzato dall'Istituto Nazionale di Migrazione del Messico. Lo scopo di questo Terzo Forum è di continuare il lavoro in rete a livello internazionale per promuovere la dignità umana e la coesistenza pacifica come un diritto universale per tutti. Nella nota inviata dalla casa generalizia degli Scalabriniani all'Agenzia Fides si legge che il Forum riunirà i rappresentanti dei governi e della società civile, al fine di promuovere il dibattito e il dialogo sulle implicazioni del fenomeno multiforme della migrazione e promuovere la convivenza pacifica dei popoli e della democrazia.
Il Terzo Forum avrà come slogan "Migrazione Internazionale sicura" ed esaminerà l'impatto della violenza sulle migrazioni internazionali e sui flussi di rifugiati, e come i poteri governativi (legislativo, esecutivo e giudiziario) e i protagonisti della società civile possano definire e attuare politiche e programmi per promuovere la sicurezza per i migranti e rifugiati che attraversano le frontiere internazionali, oltre a portare avanti nuove relazioni che permettano la convivenza civile.
Il Forum Internazionale su Migrazione e Pace è organizzato dalla Rete Internazionale Scalabriniana per le Migrazioni (www.simn-cs.net) in coordinamento con le agenzie dei paesi in cui il forum ha luogo, quindi questo Terzo Forum è organizzato in coordinamento con la presidenza del Messico e con l'Istituto Nazionale di Migrazione. All'apertura del Forum interverranno Felipe Calderón Hinojosa, Presidente Costituzionale del Messico, e Oscar Arias Sánchez, Ex-Presidente del Costa Rica e Premio Nobel della Pace, 1987. (CE)

Fonte: www.fides.org

17 ottobre 2011

"La misión de la Iglesia, como la de Cristo, es esencialmente hablar de Dios". Benedicto XVI convoca un 'Año de la Fe' para la Nueva Evangelización


Del 11-10-2012, 50 aniversario de la apertura del Vaticano II, al 24-11-2013

El papa Benedicto XVI dijo hoy que en 2012 se iniciará el "Año de la Fe" con el objetivo de dar "un renovado impulso a la misión de la Iglesia" y cuyos contenidos explicará en una carta apostólica. El Papa hizo el anuncio en su homilía durante la misa celebrada en la basílica de San Pedro en ocasión del primer encuentro promovido por el dicasterio de la Nueva Evangelización.
Un evento, explicó Benedicto XVI, pensado para "dar un renovado impulso a la misión de toda la Iglesia y conducir a los hombres fuera del desierto en el que a menudo se encuentran hasta el lugar de la vida y de la amistad con Cristo que nos dona la vida en plenitud".
El "Año de la Fe"se iniciará el 11 de octubre de 2012 , con motivo del 50 aniversario de la apertura del Concilio Vaticano II, y terminará el 24 de noviembre de 2013, cuando los católicos celebran Cristo Rey del Universo.
"Será un momento de gracia y de empeño para una mayor conversión a Dios, para reforzar nuestra fe y para anunciar a Dios", agregó el papa.
Benedicto XVI utilizó hoy por primera vez una plataforma móvil para llegar al altar mayor de la basílica de San Pedro y "evitar así cansarse demasiado", según informó el portavoz vaticano, Federico Lombardi.
En su homilía, el Papa aseguró además que "ningún poder terrenal puede sustituir a Dios" y que "la teología de la historia es un aspecto importante, esencial de la nueva evangelización porque los hombres de nuestro tiempo, tras el nefasto periodo de los imperios totalitarios del siglo XX necesitan encontrar una mirada nueva del mundo, una mirada libre y pacífica, la mirada que el Concilio Vaticano II transmitió en sus documentos".
Comentando el pasaje de la Biblia sobre los impuestos que había que pagar a Cesar: "Dar al Cesar lo que es del Cesar y a Dios lo que es de Dios", Benedicto XVI comentó que "este tiene un contenido antropológico y no solo se puede reducir al ámbito político".
"Hay que entender la frase integralmente no solo en la primera parte que invita a pagar los impuestos y respetar las autonomía en el ámbito político, es decir el laicismo, sino también que hay que respetar los derechos de Dios".

Texto completo de la homilía del Papa
Venerados Hermanos; queridos hermanos y hermanas
Con alegría celebro hoy la Misa para Uds., que están empeñados en muchas partes del mundo sobre las fronteras de la nueva evangelización. Esta Liturgia es la conclusión del encuentro…

Leggi il testo completo



14 ottobre 2011

Sr. Teresita C. Layson

Apostolate among detained filipino migrant workers at the immigration (Osaka, Japan)

«My apostolate in the Immigration is in collaboration with the SINAPIS, a non-government office which helps promote justice and peace among the migrants (Brazilians, Peruvians, Koreans, Vietnamese, Chinese, Africans, Filipinos) in Japan.
Practically, I visit the Immigration when asked by the head of the SINAPIS office to extend my help to Filipino migrants who are detained there for overstaying and working without legal documents. The help that I offer has nothing to do with legal matters. It is basically an apostolate of presence which gives the migrants an assurance of God's loving presence in their lives.
I try to attend to each one with a listening heart and at the end of each encounter, they come to realize that it is God Himself, who gives them strength in their weakness, who comforts them in moments of doubts and solitude, who accompanies them that they may face courageously life's trials and difficulties. They gradually recognize that God is a loving and faithful God who never abandons us and precisely in times of difficulties, we are called to hold on strongly to our faith and joyfully hope for new beginnings in our life.»
Sr. Teresita C. Layson
Ispettoria Alma Mater, Giappone

Apostolato tra i lavoratori filippini immigrati, detenuti presso l’immigrazione (Osaka, Japan)

«Svolgo il mio apostolato tra gli immigrati in collaborazione con SINAPIS, un’organizzazione non governativa che aiuta a promuovere la giustizia e la pace tra gli immigrati (Brasiliani, Peruviani, Koreani, Vietnamiti, Cinesi, Africani, Filippini) in Giappone.
In pratica mi reco presso l’immigrazione ogni volta che il responsabile dell’Ufficio di Sinapsi mi chiede di estendere il mio aiuto anche agli immigrati Filippini che si trovano in carcere per aver illegalmente prolungato la loro permanenza nel Paese o per lavorare senza i documenti in regola.
L’aiuto che offro loro non ha nulla a che fare con questioni legali. E’ fondamentalmente un apostolato di presenza che offre agli immigrati la certezza dell’amorevole presenza di Dio nella loro vita.
Cerco di farmi presente a ciascuno di loro con un cuore in ascolto e, alla fine di ogni incontro, essi si rendono conto che è Dio stesso che dà loro forza nella debolezza, che li conforta nei momenti di dubbio e di solitudine, che li accompagna in modo che possano affrontare con coraggio le prove e le difficoltà della vita.
Un po’ alla volta arrivano a riconoscere che Dio è un Dio amorevole e fedele che non ci abbandona e che, soprattutto nei momenti di difficoltà, siamo chiamati a rimanere forti nella fede e a sperare con gioia in un nuovo inizio per la nostra vita.»
Sr. Teresita C. Layson
Ispettoria Alma Mater, Giappone

Centro Rey Abdalá para el Diálogo Interreligioso e Intercultural.


Arabia Saudí, España y Austria crean un centro interreligioso en Viena
Trinidda Jiménez: "Instrumento útil para la prevención de los conflictos"

Arabia Saudí, España y Austria firmaron hoy en Viena la creación de un centro internacional para el diálogo interreligioso, que pretende ser un instrumento para la prevención y solución de conflictos. La firma del "Centro Rey Abdalá bin Abdelaziz para el Diálogo Interreligioso e Intercultural" corrió a cargo en el museo vienés Albertina del ministro saudí de Exteriores, Saud al-Faisal, y sus homólogos española, Trinidad Jiménez, y austríaco, Michael Spindelegger.
Durante la ceremonia, Al-Faisal subrayó "la necesidad de trabajar juntos de manera seria y ordenada para crear un ambiente conducente a fomentar los valores del diálogo, de la tolerancia y una relaciones con más cooperación y paz".
También indicó que los cimientos para este centro se colocaron en julio de 2008 en la Conferencia Mundial sobre el diálogo celebrada en Madrid y donde se propuso crear un marco para el diálogo global para "respetar la dignidad humana y promocionar los derechos humanos y la paz".
Precisamente la falta de libertad religiosa en el país árabe y la rama del islam que se practica en Arabia Saudí, el wahabismo, una corriente rigorista muy conservadora, ha recibido críticas de varios partidos y asociaciones en Austria.
En la rueda de prensa, el ministro saudí tuvo que responder a preguntas sobre la falta de libertad religiosa en su país, incluida la ausencia de sinagogas y templos de otros credos.
"No hay personas judías en Arabia Saudí y por tanto no hay sinagogas, contestó Al-Faisal a una cuestión sobre la posibilidad de rezar en uno de esos templos judíos.
Sobre la libertad de religión en su país, el titular saudí de Exteriores manifestó que la creación de este centro de diálogo tiene precisamente la función de fomentar, mediante el diálogo interreligioso, esta libertad en un país donde se practica un islam ultraconservador.
Por su parte, la ministra Jiménez, comentó que los tres países signatarios ponen en marcha este centro con personalidad jurídica internacional con el objetivo de prevenir conflictos.
"Nace con el objetivo primordial de promover el diálogo pacífico y como un instrumento útil para la prevención de los conflictos, y comparte también objetivos fundamentales de la política exterior española", precisó.
Jiménez agregó que otros objetivos son "el multilateralismo del centro y la promoción del diálogo entre las distintas culturas y entre las distintas religiones", además de ser complementario a otras iniciativas lanzadas por el Gobierno de España, como la Alianza de las Civilizaciones.
"Este centro aspira a convertirse en un centro de excelencia para el diálogo entre personas de diversas confesiones religiosas y distintos trasfondos culturales y "en esa diversidad nos vamos a encontrar y entender", dijo la ministra.
Calificó de "una reflexión interesante pensar que la primavera árabe nos brinda la oportunidad de establecer una relación más abierta entre el mundo árabe y el mundo occidental".
"Creo que este centro que ponemos hoy en marcha es una gran oportunidad para el entendimiento", concluyó Jiménez.
La financiación correrá a cargo en gran parte de Arabia Saudí mediante la creación de un fondo para que el centro sea políticamente independiente, dijo el ministro saudí, y Riad cubrirá toda falta de recursos financieros, de ser necesario.
La entidad, que contará con el Vaticano como Estado observador, tendrá un directorio de nueve miembros que representarán a las cinco principales religiones del mundo, el cristianismo -a través de la iglesias católica, ortodoxa y anglicana-, el islam con un representante suní, chií y otro wahabí- el judaísmo, el hinduismo y el budismo.
Varios miembros de la organización Iniciativa de los Musulmanes Liberales de Austriaprotestaron hoy ante el museo en el que se celebró el acto con pancartas y carteles en protesta por la creación del centro y la escasa libertad religiosa en Arabia Saudí.(RD/Efe)

Carissime Sorelle Coordinatrici,


in questo mese di ottobre, il grande mese missionario, è opportuno far memoria delle parole di Madre Mazzarello: “Ora è proprio il tempo di ravvivare il fuoco” (L. 27)

Il Papa Benedetto XVI, nel suo messaggio per la Giornata Missionaria Mondiale, ci ricorda il nostro grande impegno: “Andate” (Mt 28,19). E afferma che «tutti coloro che hanno incontrato il Signore risorto hanno sentito il bisogno di dare l’annuncio ad altri, come fecero i due discepoli di Emmaus», perché «il Vangelo non è un bene esclusivo di chi lo ha ricevuto, ma è un dono da condividere, una bella notizia da comunicare». (Messaggio per la Giornata Missionaria Mondiale 2011)

Negli Atti CGXXII abbiamo sottolineato che «lo Spirito trasforma i discepoli da uomini paurosi in ardenti missionari che, pieni di coraggio, portano per le vie del mondo il lieto annuncio di Gesù risorto. L’amore spinge all’esodo e a uscire da sé verso nuove frontiere per farsi dono: “L’amore cresce attraverso l’amore”». (Atti, 33)

Gli undici discepoli andarono in Galilea. Gesù si avvicinò e disse loro: «A me è stato dato ogni potere in cielo e sulla terra. Andate dunque e fate discepoli tutti i popoli, battezzandoli nel nome del Padre e del Figlio e dello Spirito Santo, insegnando loro a osservare tutto ciò che vi ho comandato. Ed ecco, io sono con voi tutti i giorni, fino alla fine del mondo».

Nelle Memorie Biografiche leggiamo che Don Bosco “gettando talora gli sguardi su qualche carta del mappamondo, sospirava nel vedere come tante regioni ancora giacessero nell’ombra di morte, e mostrava ardente desiderio di poter un giorno portar la luce del Vangelo in luoghi non raggiunti da altri missionari” (MB III, 546). Esclamava: “Se potessi avere con me dodici giovani dei quali io fossi padrone di disporre dome dispongo di questo fazzoletto vorrei spargere il nome di N. S. Gesù Cristo non solo in Europa, ma al di là, fuori dei suoi confini, nelle terre lontane, lontane” (MB IV, 424).

Carissime sorelle, ora è proprio il tempo di ravvivare il fuoco missionario nel cuore di ogni comunità e di tutte le nostre Ispettorie. È il tempo di risvegliare la chiamata missionaria ad gentes  in ogni Ispettoria. Dobbiamo convincerci che se diamo della nostra povertà il Signore ci arricchirà con il dono di nuove vocazioni. Come sarebbe auspicabile che nel 140°anno dell’Istituto ci fosse una schiera di 24 missionarie ad gentes! Pensateci…! Il Signore chiama sempre e conta sulla disponibilità di molti per andare in tutto il mondo e portare la Buona Notizia della Vita!

Carissime, affido al vostro servizio questo impegno di ravvivare il fuoco missionario nel cuore dell’Ispettoria, per accenderlo e non lasciarlo spegnere nel mondo.
Rimaniamo unite nella preghiera reciproca.
Con affetto di sorella, un forte abbraccio.
                                                                                 
Sr. Alaide Deretti
Consigliera per le Missioni

13 ottobre 2011

Il 15 e 16 ottobre grande incontro in Vaticano sulla Nuova Evangelizzazione


Si tiene sabato prossimo in Vaticano, l’incontro “Nuovi evangelizzatori per la Nuova Evangelizzazione - La Parola di Dio cresce e si diffonde“ promosso dal Pontificio Consiglio per la promozione della Nuova Evangelizzazione. L’incontro si aprirà nell’Aula Nuova del Sinodo con un ampio spazio di confronto tra i responsabili delle realtà ecclesiali per la Nuova Evangelizzazione. Alla ripresa pomeridiana dei lavori, nell’Aula Paolo VI, prenderanno la parola una serie di relatori e al termine degli interventi, il tenore Andrea Bocelli darà vita ad un concerto, un momento di spiritualità e di arte che precederà l’ingresso del Santo Padre nell’Aula, previsto alle ore 18.30. Per tutti i partecipanti all’incontro, domenica mattina, il Papa celebrerà una Santa Messa nella Basilica vaticana alle 9.30. Roberto Piermarini ha chiesto al presidente del dicastero organizzatore mons. Rino Fisichella, quali gli scopi di questo importante incontro in Vaticano.

R. – Il primo è quello di presentare al Santo Padre almeno i rappresentanti di tutte le realtà ecclesiali che, da diverso tempo, fanno nuova evangelizzazione. Però, non dimentichiamo che è anche il mese missionario – ottobre – quello in cui noi viviamo questo evento. Ci saranno migliaia di persone … Certo, saranno tante, ma sono sempre poche in riferimento a quelli che nel mondo, soprattutto in Occidente, in questo periodo, operano come nuovi evangelizzatori. Quello che è importante è il tema, che è stato anche affidato a questo incontro. E’ un’espressione degli Atti degli Apostoli: “La Parola di Dio cresce e si diffonde”. Ecco, di fatto, visibilmente vogliamo presentare alla Chiesa i nuovi evangelizzatori, perché in questo modo si fa conoscere la Parola di Dio e aumentano i discepoli del Signore.

D. – Mons. Fisichella, come si svilupperà l’incontro di sabato prossimo?
R. – Sabato noi avremo due-tre momenti particolari. Il primo sarà un incontro soltanto con i responsabili delle realtà ecclesiali. Devo dire che ad oggi abbiamo presenze veramente significative, perché abbiamo più di 30 Conferenze episcopali presenti, abbiamo rappresentanti di movimenti storici e di movimenti nuovi che sono nati in questi decenni. Quindi, avremo una presenza di riflessione e di conoscenza riguardo ai responsabili, individuando poi gli ambiti di nuova evangelizzazione peculiari per ognuno. Poi, ci sarà il momento della festa, il momento della gioia e il momento anche della preghiera e della riflessione con tutti, nell’Aula Paolo VI. E lì, ovviamente la cosa più bella per noi sarà la presenza del Santo Padre che verrà a darci il suo saluto e a condividere con noi un momento di questa giornata. Poi la sera diversi gruppi, diverse realtà andranno nelle piazze di Roma, le piazze storiche, andranno nelle chiese di Roma per fare opera di nuova evangelizzazione. Molti di queste realtà ecclesiali hanno già un’esperienza e daranno alla città di Roma il segno di una nuova evangelizzazione. E speriamo che la loro fatica possa però portare frutti.

D. – Quale contributo può portare questo importante incontro in vista del prossimo Sinodo sulla Nuova Evangelizzazione?
R. – A mio parere, mi sembra un contributo molto importante, perché diamo ai vescovi sparsi per il mondo, soprattutto a quelli che il prossimo ottobre del 2012 si incontreranno nel Sinodo, il segno evidente che la nuova evangelizzazione si sta già facendo da molto tempo. La nuova evangelizzazione non nasce perché è sorto ed è stato istituito un nuovo dicastero nella Santa Sede; il beato Giovanni Paolo II per 27 anni “ha provocato” la Chiesa in tutti i modi a riconoscere l’urgenza e la necessità della nuova evangelizzazione. Papa Benedetto XVI, con un atto veramente profetico, istituendo questo Pontificio Consiglio, ha voluto che le diverse realtà – quelle che già ci sono e quelle che nasceranno in futuro – possano però trovare un loro punto di riferimento, possano cioè trovare un’espressione concreta del servizio stesso del Papa per la Chiesa a favore della nuova evangelizzazione. Quindi, direi che il Sinodo vivrà già di esperienze estremamente positive: pensi che migliaia di questi sono giovani, quindi c’è l’entusiasmo anche di tantissimi giovani che vivono questa esperienza!

D. – Nei “Lineamenta” del prossimo Sinodo si dice che “la nuova evangelizzazione è un’attitudine, uno stile audace”. In questo contesto, quali saranno gli ambiti che esplorerà questo importante convegno?
R. – Ci sono alcuni ambiti che verranno esplicitati proprio a partire anche dall’“Insrumentum laboris” che noi avremo. Certamente, un ambito importante sarà quello della famiglia, perché dev’essere ovviamente al primo posto. Poi ci sarà l’ambito della liturgia, ci sarà l’ambito dell’azione e dell’impegno politico, ci sarà l’ambito della pastorale unitaria nella nuova evangelizzazione, c’è quello della cultura – ovviamente – e dei mezzi di comunicazione, senza dimenticare anche l’ambito ormai sempre più in prima linea, che è quello dell’immigrazione. Per la nuova evangelizzazione, questo è certamente un elemento da tenere in seria considerazione, perché noi abbiamo milioni di cristiani in movimento nei diversi Paesi, che portano con loro non soltanto la ricchezza della loro esperienza cristiana, ma vengono anche ad incontrarsi con le sfide che l’Europa in modo particolare o gli Stati Uniti forniscono da questa prospettiva di secolarizzazione.

D. – C’è un legame tra questo incontro e la “Missione metropoli” che il suo dicastero ha promosso per la prossima Quaresima?
R. – Sono dei segni. Questo del 15 e del 16 ottobre, come anche “Missione metropoli” per la Quaresima 2012, sono dei segni; segni che vogliono rimandare a tappe che il Pontificio Consiglio si è dato da dover realizzare, ma soprattutto segni per il prossimo Sinodo e anche per la Chiesa; segni attraverso i quali si vuole far conoscere da una parte l’esperienza della nuova evangelizzazione, dall’altra parte però anche la provocazione a quanti ancora ritengono che o si debba vivere di romanticismo, pensando che tutto andava bene soltanto nel passato, o quanti si illudono che tutto andrà bene soltanto nel futuro per l’invenzione di qualche formula più o meno efficace, noi vogliamo ricordare, con questi segni, che l’evangelizzazione è la missione stessa della Chiesa, che continua da duemila anni, che deve trovare però un nuovo linguaggio, deve avere nuovi stili di vita fatti anche di profonda identità ma anche di rispetto; fatti di un profondo senso di appartenenza alla Chiesa e alla comunità cristiana ma nello stesso tempo aperti ad incontrare tutti come evangelizzatori. E anche con una grande dose di entusiasmo e di gioia, che non stona mai.